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Conselhos para nova geração de médiuns – Coisas que eu gostaria de ter ouvido 20 anos atrás

Rafael Abboud, guia espiritual

Hoje é só mais um dia comum desde quando eu aceitei minha espiritualidade, mas porque esse dia comum é diferente dos dias comuns que eu tinha antes? a resposta pra essa pergunta vai ficar pro final desse texto, hoje eu parei pra pensar a respeito e percebi como foi meu caminhar até chegar aqui…

Todos os médiuns, ao descobrirem sua mediunidade sempre se deparam com a frase “Ou vai pelo amor, ou pela dor” eu também ouvi essa frase, e nunca achei justo. Eu queria exercer meu livre arbítrio. Não queria essa ameaça de que se eu não me dedicasse a espiritualidade eles tirariam tudo de mim pra que eu precisasse voltar aos seus pés rastejando, implorando misericórdia. Não parecia justo. Porque eu não poderia ter uma vida normal assim como todo mundo? Porque os meus finais de semana precisavam ser no terreiro e não em festas com meus amigos? Porque quando alguém precisava de um suporte espiritual eu precisaria estar ali firmado e preparado para ajudar, ao invés de deixar que cada um cuidasse de seus próprios problemas como todo mundo faz?

E assim o tempo foi passando, e eu fui me apegando a matéria cada vez mais e eu percebia que meus caminhos estavam abertos, ou seja, não existia aquele negócio de que eles me tirariam tudo. Ai eu pensava, não fui pelo amor e não senti a dor, pois tudo que eu queria eu sempre tive, e eu sabia que era com as graças dos meus guias.

Mas o tempo foi passando, e o tempo só respeita o que com o tempo é feito. E nesse tempo eu comecei a perceber que a dor que existia não era por que eles tinham me tirado algo, a dor que eu sentia existia simplesmente porque eu tinha acesso a esses guias e eu tinha virado as costas pra eles, a dor que eu sentia era a ausência que eu mesmo causei. Nesse ponto desse texto, quem não teve nenhuma vivência mediúnica ainda já não sabe do que eu estou falando, mas para os demais eu prossigo e começo a deixar alguns conselhos que eu gostaria de ter ouvido… 1 – Não se apegue a religião, se conecte com a espiritualidade

Você pode passar por vários templos religiosos ao decorrer da vida, e cada um será regido de uma maneira, porque ali está a mão do humano que lidera a casa, e todos nós humanos temos nossos dogmas, maneiras e hábitos que nem sempre cabem para todos, sendo assim, quando passar por um templo religioso utilize aquele espaço para se conectar com o divino que habita em você, ele irá te mostrar o caminho.

2 – Não coloque a carroça a frente dos bois

É muito normal no inicio da mediunidade a gente querer agradar as entidades que acabamos de conhecer, ai compramos capa pro Exu, e cartola, e a saia da lebara, e não pode esquecer do chapéu do Marinheiro… Calma…. Segura a onda… deixa a entidade vir a terra primeiro, riscar seu ponto, falar seu nome, demora um tempo até o elo entre o médium e a entidade estar concluído, se você entregar demais sem ele ter feito a parte dele você pode acabar deixando a entidade preguiçosa. A troca precisa ser multua.

3 – Serase eu to ficando doido?

Todo médium vai pensar isso, “será que não é coisa da minha cabeça?” e, na verdade, é. É na nossa cabeça, nosso Ori, aonde fica o elo sagrado que permite o processo do transe mediunico. Isso não quer dizer que você tem uma doença mental, quer dizer apenas que a sua divindade dá espaço para que outras linhas possam se comunicar através de sua matéria. Por esse motivo os médiuns que estão começando recebem os sinais como se fosse uma vontade do seu subconsciente, é esse canal que liga. Normalmente você vai sentir um tremor na parte de trás do pescoço, é a ligação espiritual.

4 – Posso fazer o que eu quiser, contanto que eu tenha boas intenções?

NÃOOOOOOOOOOO. De boas intenções o inferno tá cheio, como diz o ditado. O trabalho com entidades tem uma série de fundamentos que existem para que as coisas saiam como planejado. Se você não tem certeza, pergunte, consulte, estude. Dedique um tempo a aprender sobre o que está acontecendo na sua vida espiritual, como se fosse um curso, hoje em dia está muito fácil achar informação. Eu também não estou querendo dizer aqui para que vocês calem a voz interior, enfim, acho que me entenderam, né?

Agora, para concluir, eu digo porque os dias comuns de hoje são diferentes dos dias comuns de antes. Porque agora eu tenho um propósito… é isso que a espiritualidade nos traz. Então, irmãos, amigos, queridos… Sei que o caminho é confuso, mas é muito gratificante. Sigam nele Axé

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